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PASTOR CHARLES
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SOBRE

 Charles Pereira é casado desde 18 de Setembro de 1999 com a pastora Daiani Wetter, possui duas Filhas sendo a primeira Samara W. Pereira e a segunda Sofia W. Pereira. Hoje, com sua família reside na cidade de Ribeirão Preto.

 Conheceu a Jesus em 1995. Foi criado dentro da igreja. Seus pais eram pastores. Foi usuário de drogas e envolvido com a criminalidade dos 11 anos até aos seus 18 anos de idade quando então conheceu o Senhor Jesus. Desde então tem pregado o evangelho puro e simples da graça de Deus. O pastor Charles juntamente com sua esposa moraram na África do Sul no ano de 1999 e 2000. Cursaram licenciatura em teologia em tempo integral no African School Of Missions e serviram ao Senhor em obras missionarias na África do Sul e Moçambique. Regressou ao Brasil para a realização de uma trabalho pastoral e itinerante ao lado de seu Pai, Pastor José Alberto, na Primeira Igreja Batista Renovada, em Ribeirão Preto.Hoje preside na IBEPS e é escritor, biblista, polemista, pregador e ensinador do evangelho da graça. Já ministrou a palavra por centenas de cidades e por alguns países gerando filhos e filhas na fé para o reino de Deus.

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LIVRO: O CONSERTO DE ONÉSIMO

Seguindo a boa linha da critica biblica e construtiva e sempre empenhando em transmitir uma mensagem de elucidação a todos é que o Pastor Charles Pereira vem através deste livro trazer-nos uma reflexão séria e profunda para a vida de cada leitor. O Conserto de Oésimo é um livro que gira em torno de um personagem pouco notado, mas que nos traz um exemplo de vida em Cristo extremamente útil, principaalmente em tempos onde a ética e o caráter cristão estão falidos em muitos lugares. Onésimo foi um homem que ousou, sonhou e se arriscou em nome de uma mudança em sua vida. Neste livro você será desafiado a correr com Onésimo e descobrir os mistérios de uma vida viroriosae bem sucedida em Cristo Jesus. Não  imitando o que dá certo, mas fazendo o que é certo, é que Onésimo se torna tão cativante, podendo transmitir uma mensagem transformadora para sua vida.

Testemunho COMPLETO

"Lembro-me quando tinha apenas dez anos de idade. Meu pai havia me buscado no colégio. Já freqüentávamos a igreja há alguns anos. Naquele dia, meu pai me disse que ele seria ordenado Pastor. Era um desejo e um chamado que estava se realizando na vida dele. Quando eu o ouvi me dizendo estas coisas, fiquei estarrecido, chocado, perplexo. Não sei explicar o porquê do meu choque, mas ai eu entrei em parafuso, me senti deslocado. Completei onze anos com a cabeça cheia de coisas fora do lugar. Sentia uma revolta de ser filho de pastor, que eu não sabia entender. Meu pai era um bom homem, minha mãe uma grande mulher e ambos sempre foram bons pais. Eu tinha de tudo o que uma criança de minha época gostaria de ter. Estudei em bons colégios, vestia-me muito bem, e freqüentava a igreja desde os três anos de idade. Nada parecia dar motivos para que eu perdesse a direção correta de uma vida projetada para dar certo. Certo dia, sozinho em casa, e assistindo a um programa na Tv, que falava sobre a vida das crianças de rua, que moravam na praça da Sé, em São Paulo, o repórter dizia que elas cheiravam cola de sapateiro como forma de amenizarem seus sofrimentos e fugirem de suas realidades. Interessei-me muito por aquilo e me despertei para experimentar cheirar aquela tal cola, tóxica. Naquela hora fui até a despensa de minha casa e, encontrei ali, uma lata da mesma cola que os meninos de rua cheiravam. Foi então que tive a curiosidade de abrir aquela lata e cheirar aquele produto, totalmente tóxico, que estava bem diante de mim. O cheiro era forte, mas com certa insistência continuei cheirando até que iniciei minha viagem toxicomaníaca e, então, pude ir para lugares que nunca outrora havia conhecido, e provar de sensações, as quais considerei, na época, incrível. O fato de estar fazendo algo proibido e perigoso, me cativou. A partir daquele dia eu tinha um segredo: isto me fascinava. Eu cheirava aquela cola todas as vezes que eu ficava sozinho em casa. Meu interesse por entorpecentes e pelo proibido ganhava cada dia mais força. Meus pais pastoreavam uma igreja Batista com muito zelo e piedade. Eu e meus irmãos os acompanhávamos em todos os cultos, mas, meu desinteresse pela igreja, tornara-se notório. Quando completei doze anos comecei a comprar cigarros e bebidas, num boteco perto de casa. Daí, iniciou-se uma trajetória de angustias e muito sofrimento, principalmente para meus pais. Minhas amizades mudaram, meus gostos ganharam um tom rebelde e presunçoso. Eu era dono de mim, fazia o que queria, quando queria. Meu pai, um homem de Deus, começou a bater de frente comigo. Foram muitos os aconselhamentos, as broncas, as orações com as mãos em minha cabeça, os cultos em casa e até as varadas não faltaram:  nada, porém, adiantava. Eu me tornara cego, surdo e insensível aos seus clamores. A igreja crescia e o ministério ganhava força, mas, com quatorze para quinze anos, ninguém conseguia mais me fazer entrar dentro de uma igreja, nem amarrado. Eu estava fumando maconha com quatorze anos e já cheirava cocaína, aos quinze. Fui expulso de vários colégios. Deixei de estudar, conheci uma turma que andava no centro de Ribeirão Preto. Todos eram viciados em drogas e, ladrões. Eu me tornei uma das cabeças desta tribo, de marginais. Éramos fanfarrões, zombávamos de todos, quebrávamos tudo, brigávamos por nada e para sustentar nossos vícios roubávamos e eu era o principal tanto na hora de roubar quanto na ora de cheirar toda cocaína que comprávamos com o dinheiro do roubo. Fiquei irreconhecível, minha família se tornara estranha pra mim e eu para eles. Era uma coisa incomum. Eu era um diabo vivendo na casa de santos.  

A igreja que meu pai pastoreava crescia e junto com o crescimento da igreja crescia minha rebeldia e meus vícios. Eu chegava em casa quando já estava amanhecendo e sempre encontrava acordados meu pai e minha mãe. Parecia que eles estavam piores do que eu. O desespero deles era muito grande. Eles oravam incessantemente por mim. Às vezes me incomodava quando eu queria dormir, porque eu ouvia os gemidos, e as orações de meu pai no quarto ao lado. Eu acordava tarde e saía de casa sempre depois do almoço. Deixava minha mãe lavando as vasilhas do almoço  e chorando enquanto pedia a Deus me trouxesse de volta por mais aquele dia. Certa vez ela me contou que estava num culto chorando e orando por mim. De repente uma mulher se aproximou dela e começou a falar tudo o que estava no coração dela dizendo em nome de Deus:  

-Mulher tu não temas por que sou eu o Senhor que fala contigo nesta noite. Hoje tu estas chorando por aquele que tu gerastes, mas eu o Senhor te digo que o tirarei daquele poço de lama em que ele está e ele será muito usado por mim nesta terra. 

Puxa, aquilo confortava o coração de minha mãe que ansiava por uma mudança na minha vida. Ela não entendia como seu menino criado dentro da igreja e com tanto carinho se tornara um ser tão mórbido, tão estranho e frio. Meu semblante era gelado, eu estava hipnotizado pelo uso das drogas. Cheguei algumas vezes de manhã em casa e encontrei minha mãe chorando a minha espera. Ela me pegava pelos braços e me chacoalhava. Gritando ela me perguntava porque eu estava me matando e matando toda a família de tanto sofrimento. Eu não entendia, tinha olhos, mas não via, tinha ouvidos, mas, não ouvia, nem meu coração se abria para ela. 

Aos dezesseis anos tornei-me totalmente dependente do crack. O Crack é uma droga altamente nociva. Ela pode te matar em pouco tempo. Fumava todos os dias. Envolvi-me em todo tipo de sujeira que as ruas apresentam. Tive muitas namoradas e muitos “amigos”, mas agora viciado no crack eu havia perdido tudo isto. A festa estava acabando para mim e eu estava vivendo a mais profunda dependência da droga. Eu fumava muito cigarro, bebia muito conhaque e queimava pedras de crack, todos os dias. Descobri o verdadeiro vício e vi então que aquele era um mundo hostil, prisional e sem volta. 

O vício é um mundo escuro, sem portas, sem janelas, sem amigos, sem saída, onde você só escuta vozes que te dizem o que você tem que fazer. Elas te dominam, você não é mais você. Você se torna um escravo da morte que começa a rir e debochar de suas infantis dependências e de seu estado derrotado e arrastado. Parece um buraco bem profundo, você lá no fundo vendo as pessoas indo e vindo, sorrindo, vivendo, algumas te chamam lá de cima para você subir e você não tem mais forças, nem para dizer a elas que não consegue ser como elas, mesmo que tente. As forças vão se acabando e você se entrega mais e mais para aquilo que será o seu fim. Mundo de dor, mundo de horror, lugar de terror. Lá, a ajuda não chega, o sol não brilha o amor não entra, por mais que ela bata na porta. Lá e só você, mas você lá não é você, você lá é outra pessoa que amedronta a você mesmo. Lá se perde a confiança, se perde você, morrem os sonhos, os amores, e, as paixões. É como o homem de Gadara que Jesus encontrara no meio das sepulturas. O Senhor lhe perguntou qual era o seu nome, os demônios então respondem a Jesus que o nome deles era multidão, por que eram muitos. Aquele homem estava descaracterizado, ele nem se quer respondia por ele mesmo. Havia tantos demônios, tantos monstros, tantos indivíduos estranhos, morando na vida daquele homem que ele não era mais ele, ele era uma multidão de seres e de faces. Aquele homem estava perdido, em si. Para alcançá-lo era preciso tirar milhares de camadas monstruosas que escondiam seu próprio ser. Assim era meu mundo, mundo de multidões, menos eu. Minha mãe não era mais minha mãe para mim, meu pai não era mais meu pai para mim, eu não era mais eu, tudo perderá o sabor, o sentido, a graça. A vida não era mais vida para mim. Meus dias eram cinzentos, dias de uma cor só, mas foi a minha escolha, pois eu plantei, eu colhi. O pior de tudo não foi o fato de meus dias virarem dias de uma cor só, mas foi eu fazer os dias de meu pai de minha mãe de meus irmãos, de meus avôs dias de uma cor só. Meu pecado estava matando a todos, mas principalmente minha mãe e meu pai. Foi aí então que resolvi entrar para uma casa de recuperação de dependentes químicos. Lembro-me que meu pai e minha mãe me levaram. Esta casa ficava em Campinas. A viagem foi trágica. Meu pai que era mais fechado não suportou e chorou. Eu, com dezesseis anos, cabeça vazia, corpo judiado entrei naquele lugar certo que seria apenas umas férias, eu não queria mudar de vida, até porque não conhecia outra. A casa de recuperação a qual fui internado era muito rígida. Éramos obrigados a orar de joelhos mais de uma hora por dia, freqüentar três cultos diários e ler a bíblia nas horas vagas. Os banheiros não tinham portas, as conversas eram restritas e a pressão era grande para que eu me torna-se um cristão.Fiquei quinze dias internado, engordei dez quilos e resolvi ir embora. Dois dias depois de ter saído daquele lugar voltei a fumar crack. Os dias se passaram e fui então a pedidos de minha mãe para segunda casa de recuperação. Esta segunda era um paraíso perto da primeira. Brincávamos, fumava o dia inteiro e falava bobagem. Tínhamos cultos com pregação, mas sem pegação no pé. Tudo estava bem, mas sem a droga eu não consegui ficar. Depois de dois meses internado eu agora estava livre para roubar e fumar crack novamente. Andando nas ruas e roubando direto ganhei uma terrível fama principalmente no meio policial. Fui preso duas vezes, uma cheguei a ir pro xilindró, mas pelo fato de eu ser menor, nunca paguei por nenhuma de minhas contravenções. Minha querida mãe sofria e meu pai gemia. Fui internado na terceira casa de recuperação. Lá tive uma experiência com Deus no segundo dia. Foi marcante, então eu fugi. Não queria ser crente. As pessoas sempre me pressionaram a cerca deste assunto. Chegava momentos em que, muito louco de droga eu me via de terno pregando na igreja. Aquilo para mim era o fim da picada.  

No ano de 1995, no mês de junho, meu pai e minha mãe conversaram dentro do quarto deles sobre a possibilidade de deixar a igreja e mudarmos de cidade, a situação estava difícil para suportar. Quando meus pais foram para o culto na igreja, meu pai naquela noite pregava mais uma vez o seu sermão, porém, aconteceu que uma irmã começou a chorar. No término da mensagem meu pai lhe perguntou o que estava acontecendo e ela lhe disse: - Pastor enquanto o senhor pregava nesta noite Deus me deu uma revelação. O Senhor me mostrou que o pastor e sua esposa conversaram nesta tarde, dentro do quarto de vocês, sobre a possibilidade de deixar o ministério e mudar-se de cidade. Deus manda-te dizer que é para o senhor ficar aonde ele te colocou e jejuar, a partir de agora, 21 dias. O Senhor me mostrou que existe um poder maligno dentro de sua casa e que ele será derrotado no término deste jejum. Também Deus manda te dizer que, se no último dia desta campanha nada, acontecer, o pastor e sua família podem deixar esta igreja e ir embora: mas, para provar que Deus têm um propósito contigo, neste lugar, tu verás a minha glória se manifestar em tua casa daqui a 21 dias. 

Meu pai então, ficou boquiaberto com aquela revelação. Ela foi clara, nítida e verdadeira. Eles então, iniciaram o jejum. Meu pai só comia uma vez por dia, às 18:00 horas. Eles oravam e buscavam á Deus. Eu, alheio a tudo isto vivia minha vida fumando e roubando. O último dia desta campanha eu passei dentro de um porão, um período de 10;00 horas fumando crack. Sai daquele porão ‘as 18:00 horas. Fui para casa, tomei um banho e sai para o bar. Lá eu tomei umas dozes de conhaque, minha bebida preferida, e voltei para casa. Chegando em casa, meu pai estava de terno com a bíblia na mão e minha mãe muito bem arrumada, saiam para a igreja. Eles estavam esperançosos, aguardando que naquela noite algo sobrenatural iria acontecer. Eles foram para culto e eu naquela noite fiquei em casa. Lembro-me que em determinada hora daquela noite, bateu uma angustia tão grande que me fez levantar do sofá e iniciar uma caminhada dentro de casa de cômodo a cômodo. Eu estava com medo, mas não sabia por quê. Tornara-me um escravo e precisava urgentemente me livrar daquelas algemas antes que eu morresse nelas. Parecia que algo iria me acontecer, pensei que iria morrer. Resolvi pedir ajuda para meu pai, mas ele estava no culto. Sabia que só ele poderia me ajudar, então fiquei esperando ele chegar em casa. 

Enquanto isto, eles estavam na igreja, esperando que algo acontecesse. Acabou o culto, já era tarde e nada havia acontecido. Eles foram para casa. Ao entrarem em casa eu percebi que eles estavam tristes. Eles foram direto para o quarto deles. Eu precisava falar com meu pai, estava com um medo estranho, me sentia só, eu nunca tinha sentido aquilo e nunca tive vontade de pedir nada para meu pai, exceto dinheiro. Quando percebi que eles estavam no quarto resolvi dar uma espiada para saber o motivo da tristeza deles. Ouvindo a conversa percebi que eles falavam sobre um tal de jejum que não deu certo. Percebi que era coisa da igreja, de Deus e de crente. Não dei a menor importância e resolvi entrar no quarto deles. Sentei-me na beira da cama, deixei eles falarem e então logo em seguida comecei a falar. Da minha boca começou a sair apenas confissões. Eu disse tudo o que eu estava fazendo; roubos, drogas, e como me tornei um viciado; disse que eu estava angustiado, que eu queria sair daquela vida. Desabafei e pedi ajuda. Minha mãe havia saído do quarto. Estávamos apenas eu, e meu pai, no quarto e já eram 23:00 horas, o dia estava acabando. Meu pai se levantou e disse que gostaria de orar comigo; estranhamente eu aceitei. Ele, então, iniciou sua oração com muita emoção e fervor, ele me chacoalhava e repreendia as multidões que se escondiam na minha vida. Camada por camada começou a sair. Percebi que pesos e mais pesos eram retirados de sobre mim. Notei que eu estava sendo limpo, refeito, transformado como que num passe de mágica. Minha mãe entrou no quarto gritando e dizendo que a glória de Deus estava por toda aquela casa. Meu pai terminou sua oração e então, eu abri meus olhos. Interessante foi que ao abrir os olhos eu vi meu pai. Sim, eu vi meu pai. Depois de anos convivendo na mesma casa eu vi meu pai, vi minha mãe, vi a casa. Eu estava vendo! Meu pai perguntou-me o que eu havia sentido. Eu não sabia responder, então eu apenas disse: - Pai, eu não sei o que eu senti, sei apenas que foi bom, melhor do que tudo o que eu senti, e olha que eu já provei muita coisa. Bem, se esta sensação é a mesma dos crentes, então eu quero, a partir de agora ser um seguidor de Jesus. 

Meu pai estava perplexo, mal podia entender. Ele me pediu para levantar as mãos e fazer a oração de confissão e entrega. Eu repetia sua oração entregando minha vida a Jesus naquela noite. De repente, eu vi o céu se abrindo para mim, e Deus como que me olhando. Então tive medo, senti que eu não era digno, lembrei-me de tudo o que eu havia feito. Então eu ouvi Deus me dizer: -Não temas, eu hoje apago o seu passado e dos seus pecados eu não me lembro mais. 

Deus então deu um sopro: eu senti; este sopro entrou no meu corpo e eu recebi o Espírito Santo naquele momento. Foi incrível! O dia terminou e a glória de Deus inundou nossa casa e eu agora era um crente totalmente liberto das drogas e da criminalidade. Meu pai e eu conversamos até de madrugada. Ele me instruía na palavra e na graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. No dia 4 de julho de 1995 eu conheci Jesus de Nazaré. Iniciei uma caminhada com ele. Deixei minhas músicas, meus locais de passeio, minhas amizades, meus hábitos do passado para trás. Mudei meu jeito de ser, pensar e vestir. Tornei-me um homem de oração, jejum e consagração. Iniciei na pregação do evangelho e no serviço da igreja já nos primeiros meses de convertido. Assumi uma nova vida, renunciando à velha. 

Agora por que eu estou falando de tudo isto num livro que é dedicado a Onésimo? Desde que conheci este personagem, na bíblia, eu me identifiquei, demais, com ele. Onésimo viveu como escravo e tornou-se, conforme nos informa a tradição cristã, um bispo, pregoeiro da verdade. Onésimo sempre lutou, sempre correu, sempre sonhou. Onésimo teve a coragem de mudar, de deixar para trás a segurança da escravidão, de seu mundinho escasso, e se lançar num mundo de vida e de liberdade em Cristo. Onésimo teve coragem de olhar seu passado nos olhos e de vencê-lo com a coragem que só os convertidos possuem. Eu passei os primeiros anos de minha conversão lutando demais. Não foi fácil me desprender de tudo o que eu me tornara nas drogas. Onésimo foi um homem que nos motiva a nunca desistir, sempre lutar. Para os convertidos a vida com Deus nunca foi e nunca será, um peso, um fardo: mas sim uma vida de conquistas e desafios. Hoje, eu sou casado com minha querida Daiani Wetter Pereira que conheci dentro da igreja. Com cinco dias de casado fomos morar e estudar na Africa do Sul. Trabalhamos, evangelizamos, estudamos. Tenho hoje, uma linda filha chamada Samara Wetter Pereira. Sou Pastor, pregador e fundador da primeira igreja Batista renovada do Ribeirão Verde. Continuo lutando, vencendo e conquistando."

O Concerto de Onésimo

 

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